quarta-feira, julho 27, 2005

Férias



Primeiramente quero me desculpar pela falta de posts aqui no blog. Isso acontece quase todo inverno, que é um período que eu aproveito pra viajar, ler, ouvir música, enfim, aprender. No tempo em que estive aqui também não me senti muito motivado e inspirado a escrever por aqui. (Ma Jú, viajei pra BH! hehehe)

O meu pequeno site (cademeusuco?) andou meio parado já que os 3 membros criadores estão um tanto ocupados (ahahaha). A webmaster (mariana) tá viajando até o dia 30, então não haverá atualizações até lá. Isso não significa porém que nós pararemos de escrever pra lá, muito pelo contrário! Ainda mais com a quantidade de coisas novas que ouvimos e idéias que tivemos quando nos encontramos em Belo Horizonte.

A festa do site foi ótima, assim como a "festa-resposta" que aconteceu depois, a infame festa do "achei minha vodka no suco". Foi muito bom perceber que as pessoas realmente se empolgaram com o site (momento celebridade hahaha). Isso é só o começo..

Quanto aos filmes: vi Sin City e A fantástica fábrica de chocolates. Sin City é tão bom quanto é possível, babei pelo filme e com certeza verei de novo. Só não o recomendo para quem não gosta de violência e temas fortes. A fantástica fábrica de chocolates é muito bom também, não vi o original então nem me perguntem qual o melhor. Destaque para a atuação do Johny Depp.
Li o livro do Clube da Luta, que não esperava que fosse tão bom, mas me surpreendeu. Ele complementa muito bem o filme e vice-versa, vale muito a pena.

Quanto à música: A sempre maravilhosa galeria do rock em BH nos rendeu três CDs dessa vez: Reason (Shaaman), V: The New Mitology Suite (Symphony X) e Death Cult Armmagedon (Dimmu Borgir). Mas as novidades vieram mesmo dos cds copiados (como sempre) e destaco a banda de progressivo King Crimson (que já tem uma boa quantidade de reviews no cademeusuco? ) e a banda de black metal Immortal (apesar de já ter conhecido antes). Ah, sim, toquei piano e violoncelo!

Como sempre, na volta das férias, vou ver se mudo um pouco o direcionamento do blog. Peço de novo para quem puder divulgá-lo porque ele andou meio parado. Devo escrever mais contos ou idéias em vez de reviews (o que não significa que elas vão sumir). Bom, é isso, agradeço a paciência. Como última, porém não menos importante, dica, recomendo uma lida no site do Macaé. Ele fez um mochilão guerreiro pela Europa nessas férias e o blog dele virou uma espécie de diário do aventureiro macaense. Tá ótimo, as histórias e os pensamentos dele sobre os acontecimentos da viagem.

"Free yourself from misery let go ... Hear my voice and I will light your roaming" (Shaaman - In The Night)

Mude para Firefox você também!Get Firefox!

quarta-feira, julho 06, 2005

Batman Begins



Tá, admito que falar sobre o filme mais visto nos últimos dias não é lá a coisa mais original do mundo. Mas assim como eu fiz em "Alexandre", resolvi vir aqui para registrar a minha opinião, que aparentemente não condiz com as idéias sobre o filme em geral.

O que venho escutado da crítica especializada ou não (hehe) desde a pré-estréia é que o filme é fantástico, uma revolução para o personagem e coisas do gênero. Talvez por essa expectativa criada, o filme tenha, em última análise, me deixado com uma sensação de que poderia ter sido mais.

Para fazer uma análise justa, devemos contextualizar o filme: a filmografia moderna do homem-morcego começou com dois filmes dirigidos por Tim Burton. O primeiro batman (aquele com o Jack Nicholson como Coringa) é ligeiramente melhor que o segundo (com o pinguim), mas ambos são bastante originais, sombrios e divertidos. Depois foi uma esculhambação só com o pobre personagem. Eu nem vou entrar em detalhes, mas puxem pela memória, os filmes são bastante ruins.

Batman Begins surge nesse ponto para salvar a franquia e nisso é bem sucedido. Ele traz um Bruce Wayne mais humano e perturbado (a la Alan Moore) que expõe seus defeitos mesmo sob a mascára e voz sinistras do cavaleiro das trevas. O filme também mostra como o herói (duvidoso) se formou física e mentalmente, e isso é interessante. Outro ponto forte do filme é a ausência de escrúpulos na hora de criar uma atmosfera de medo e de tocar em alguns assuntos mais delicados, contrariando um pouco a maldita mania do politicamente correto que permeia os filmes mais recentes.

Batman é, porém, uma experiência filmográfica mediana. Isso acontece porque quando o filme entra no modo "tutorial da história" ele leva um banho dos dois primeiros filmes, e os personagens saem bastante superficiais, com motivações não muito claras e por vezes contraditórias (Wayne não quer ser carrasco de um homem, mas acaba matando um clã inteiro de ninjas; R'as al Ghul é simplesmente uma piada psicologicamente falando), isso sem contar a fraca evolução da relação amorosa entre Bruce e a procuradora vivida por Joey do Dawson's Creek (não lembro o nome da personagem, mas é basicamente a Joey hehe).

Contudo, tirando os 20 primeiros minutos um tanto aleatórios, a história corre bem e consegue prender e divertir, valendo o ingresso no fim das contas. Isso e o espantalho =D.

Mude para Firefox você também!Get Firefox!