terça-feira, agosto 30, 2005

"If"

If I were a swan, I'd be gone.
If I were a train, I'd be late.
And if I were a good man, I'd talk with you more often than I do.
If I were to sleep, I could dream.
If I were afraid, I could hide.
If I go insane, please don't put your wires in my brain.
If I were the moon, I'd be cool.
If I were a book, I would bend.
If I were a good man, I'd understand the spaces between friends.
If I were alone, I would cry.
And if I were with you, I'd be home and dry.
And if I go insane, will you still let me join in with the game?
If I were a swan, I'd be gone.
If I were a train, I'd be late again.
If I were a good man, I'd talk to you more often than I do.

*Pink Floyd - If

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quarta-feira, agosto 24, 2005

Um Presente

Para meus amigos. a realidade:

Para os desconhecidos: o bom senso.

Para meus inimigos ... todas as ilusões do mundo,

(Estou embriagado de realidade)

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quinta-feira, agosto 18, 2005

Sobre a aprendizagem



Li recentemente um livro que me fez refletir sobre valores antigos de uma forma nova (mas de conteúdo essencialmente perene). Um dos aspectos da trama é a transformação de uma relação um tanto esquizofrênica em uma relação de amor sublime. O decorrer se dá através de encontros periódicos entre um homem e uma mulher em lugares como bares e restaurantes e com pontuais e objetivos telefonemas, ambos espaçados de mais ou menos uma semana.

Os sentimentos mútuos (sejam de amizade ou amor) são muito complexos mas é seguro afirmar que seu desenvolvimento tem pelo menos duas fases: uma que ocorre na presença do Outro, e outra que ocorre em sua ausência.

A história inspiradora se passa numa época recente mas não o bastante para que abarque os conceitos modernos de comunicação virtual ou móvel (msn e celular, pros incautos). É interessante ver como é rico e complexo o dito desenvolvimento, especialmente nos períodos de afastamento. O que me levou a questionar: seria possível algo de tamanha complexidade se desenvolver hoje em dia?

A fase da presença está no mínimo conturbada: msn é presença? É. mas de que tipo? é pelo menos análoga à presença de um texto escrito e direcionado ou a um contato real?

Em piores lençóis fica a fase de afastamento, se é que ela ainda existe. Quando (isso é uma pergunta) nos é dado o momento sublime de contemplação das nossas mudanças internas resultantes do contato humano quando em menos de 24 horas travamos conversas com mais de uma pessoa ao mesmo tempo, isso com frequência de mais ou menos todo dia? E com o advento do celular, que pode te achar aonde quer que você esteja, a tentação dos impulsos imediatos não encontra barreiras exceto no próprio caráter e força de vontade do indivíduo.

Não trago respostas para essas perguntas e ainda digo que o estado superficial de relações hoje em dia é fruto indireto destas mudanças. O "eu" - ou auto-imagem - que se apresenta nas relações sociais (mas não emocionais) é algo que se projeta pra fora do Eu, do ente real, este que só se desenvolve e se revela em relações com sentimento e sensações. O problema está na ultra-enfatização deste "eu" que em termos práticos não é real, apesar de ser natural. Não natural é dar mais valor àquilo que constrói o "eu" do que se dá àquilo que constrói o Eu (o que encerra o raciocínio da substituição da qualidade das relações).

(O texto é propositadamente confuso)

*Trilha sonora : Rudra - Shivoham*

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quinta-feira, agosto 11, 2005

Stay Heavy




Esse é o nome de um programa da rede All TV (que, ao que me parece, é transmitida via internet) que tem como compromisso falar só de metal de boa qualidade. Possui de longe a maior audiência da desconhecida emissora brasileira, mas nem por isso deixou de ser inteligente e honesto.

Apresentado pelo impagável e por vezes insuportável Vinícius "do paninho no cabelo" e uma menina que de tão insossa eu até agora não sei o nome (o que não compromete o programa), o Stay Heavy alterna o conteúdo do seu programa entre shows ao vivo, clipes e entrevistas.

Os shows são bem legais, mas com som razoável (já que a internet não ajuda muito). O grande atrativo neste caso são as bandas, que variam de independentes até super conhecidas.

Os clipes surgem como a segunda melhor carta na manga do programa. As bandas mostradas variam de rock-antigo-gérmen-do-metal-branco até as mais grossas bandas de black metal. O ponto alto é que eles não costumam passar clipes de bandas da moda e dão uma bela força pra quem tá começando (desde que tenha qualidade, porque, afinal, ser brasileiro e independente não é mérito a mais pra ninguém)

O ponto alto da atração são as entrevistas. E não poderia deixar de ser, pois não há censura alguma, e os entrevistados costumam ficar a vontade rapidamente. O jeito meio joselito de ser do apresentador e as perguntas do chat conduzem muito bem o processo, e a hipocrisia passa longe. O que pode irritar alguns é o posicionamento "sou foda porque sou amigo de banda famosa" do Vinícius, mas é tão patético que chega a ser engraçado. Além do mais as intervenções pouco educadas dele (mas pelo menos honestas) são um show a parte.

Há duas opções para ver o programa: uma é vê-lo ao vivo e a outra é ir no fantástico e muito bem organizado arquivo de programas já apresentados. Para ir diretamente para lá é só clicar aqui. Escolha um ano, e dê uma olhada no conteúdo dos programas por mês. O servidor do site é surpreendentemente bom.

Aparentemente o programa vai ser transmitido por uma rede aberta em breve. Esperamos que sim. Recomendadíssimo.

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quarta-feira, agosto 03, 2005

Maxwell's Silver Hammer

Você gosta de Beatles? Durante muito tempo responder "não" para essa pergunta era algo quase impensável. No entanto eu e grande parte da minha geração não consegue bem entender a graça (mas talvez sim a importância) da banda inglesa que volta e meia está na mídia, apesar de ter estourado há decadas atrás.

Agora leiam a letra desta música, que é a terceira faixa do disco Abbey Road (1969) e aproveitem para ver o flash que fizeram com essa música: Maxwell Edson Story (ligue o som e prepare o humor negro)

Joan was quizzical, studied maths and physical
Science in the home
Late nights all alone with a test-tube
Ohh-oh-oh-oh...
Maxwell Edison majoring in medicine
Calls her on the phone
"Can I take you out to the pictures
Joa-oa-oa-oan?"
But as she's getting ready to go
A knock comes on the door...

Bang, bang, Maxwell's silver hammer
Came down upon her head
Bang, bang, Maxwell's silver hammer
Made sure that she was dead

Back in school again Maxwell plays the fool again
Teacher gets annoyed
Wishing to avoid an unpleasant sce-e-e-ene
She tells Max to stay when the class has gone away
So he waits behind
Writing 50 times "I must not be so-o-o-oo..."
But when she turns her back on the boy
He creeps up from behind

Bang, bang, Maxwell's silver hammer
Came down upon her head
Bang, bang, Maxwell's silver hammer
Made sure that she was dead

B.C. Thirty-One said "we caught a dirty one"
Maxwell stands alone
Painting testimonial pictures ohh-oh-oh-oh
Rose and Valerie screaming from the gallery
Say he must go free (Maxwell must go free)
The judge does not agree and he tells them so-o-o-oo
But as the words are leaving his lips
A noise comes from behind

Bang, bang, Maxwell's silver hammer
Came down upon his head
Bang, Bang, Maxwell's silver hammer
Made sure that he was dead

Insano, não? Até me animou a conhecer Beatles.. to ouvindo Sgt Pepper's. Aproveitem.

*Completamente viciado em Theater of Fate do Viper*

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