quinta-feira, maio 25, 2006

Lendo: Ralph Waldo Emerson - Ensaios (1846)

"Qualquer homem, se considerar os aspectos presentes daquilo que é por distinção considerado sociedade, poderá verificar a pobreza dessa ética. A fibra e o coração do homem parece que lhe foram arrancados, e que nos tornamos chorões medrosos e desconsolados. Temos medo da verdade, medo da fortuna, medo da morte, medo uns dos outros. Nossa época não dá vazão a personalidades grandes ou perfeitas. Desejamos homens e mulheres que renovarão a vida e o nosso estado social, mas vemos que a maioria das naturezas é insolvente, incapaz de satisfazer as suas próprias necessidades, possui uma ambição desproporcional à sua força prática e, com efeito, continuamente, inclina-se e mendiga dia e noite. Nossa administração doméstica é mendicante; não escolhemos nossas artes, nossas ocupações, nossos casamentos, nossa religião; A sociedade é quem os escolhe por nós. Fugimos à dura batalha do destino, onde a força é concebida."

Vivam os transcendentalistas!

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