(...) Como uma vez percebeu um sábio homem, para encontrar a felicidade você não pode persegui-la diretamente: você deve perseguir a completitude de si mesmo, o que requer que você aceite a vida apesar de seus sofrimentos e desigualdades, e construa uma fundação firme para si -- família, conquistas pessoais, uma fonte de receita sólida e periódica e não uma riqueza repentina -- porque através disso, você terá sucesso em tudo que a vida oferece e encontrará a felicidade através da sua vida completa, "cheia até as bordas" -- preenchimento. A outra opção é separar a vida em "divertido" e "não-divertido" e correr atrás do que você considera estritamente divertido, mas, em consequência, não ter nenhuma base ou fundação prática para a sua vida futura. Isso é felicidade?
Como visto por alguém que pensa a História em termos de milênios, a sociedade moderna é um processo de involução e corrupção, uma perda de todas as coisas sutis que podem até não ser "divertidas", mas nos tornam felizes no fim das contas. Certamente é mais "divertido" comprar bobeiras plásticas do que meditar sobre o sentido da vida, e é mais divertido ouvir música pop descerebrada do que sinfonias clássicas... mas isso é realmente recompensador, ou um prazer vazio que passa rápido? É mais divertido ficar bêbado do que construir uma família e um empreendimento familiar que pode ser herdado pelos seus descendentes, e é mais divertido fazer sexo casual do que trabalhar para construir um relacionamento sólido. E quem pode se opor à diversão? ...A não ser, é claro, pelo fato de que a diversão de agora leva a uma profunda tristeza depois, um vazio em oposição à sensação de estar completo.